Muitas mudanças estão ocorrendo, e muitas ainda estão por vir. A propriedade intelectual está por um fio. A internet, pdf, Open Acess revolucionaram o mercado editorial.
A atualização da Lei de Direitos Autorais já estava mais do que na hora de acontecer, mas o tempo para consulta pública parece ser pouco para tantas contradições nas opiniões acerca da Lei... alguns indicam que as interpretações dúbias irão permanecer, outros defendem que mesmo assim, já seria melhor do que o que está agora, enfim, a participar da consulta, é aguardar pra conferir!
A pasta do professor nas universidade, não pode ser abolida, poucos alunos teriam condições financeiras para arcar com todo o material necessário à sua formação. Além do espaço físico que ocuparia, a demanda de papel, o peso que teria que carregar... É toda uma cultura estabelecida há muitos anos, e não será possível de combater.
É importante garantir o acesso livre ao livro e a informação. As bibliotecas universitárias não tem acervo suficiente para atender a toda essa massa de alunos. Não pode suprir a demanda que existe, ainda mais agora, com a expansão do Ensino Superior.
As Editoras detém o controle da Propriedade Intelectual das obras, aliás, detém mais direitos sobre a Obra que o próprio autor.
Esse uso das cópias pelos estudantes não prejudica o autor, ele ganha notoriedade em citações, e se torna conhecido e reconhecido pela comunidade acadêmica. Mas isso não acontecerá se as obras ficarem com acesso restrito, nas prateleiras com 40 alunos disputando a tapas 4 exemplares.
Além disso, mostramos que, além das Bibliotecas não suprirem as demandas, os alunos gastariam um valor absurdo comprando os livros exigidos, mesmo que desse livro o professor solicite a leitura de apenas um capítulo, um valor completamente fora da realidade e, conforme a pesquisa do Pro Livro, ainda assim o uso do xerox corresponde a apenas 7% das maneiras de acesso aos livros, enquanto a compra de livros ainda é muito superior. Ou seja, o xerox não concorre e não prejudica as vendas.
Além disso, mostramos que, além das Bibliotecas não suprirem as demandas, os alunos gastariam um valor absurdo comprando os livros exigidos, mesmo que desse livro o professor solicite a leitura de apenas um capítulo, um valor completamente fora da realidade e, conforme a pesquisa do Pro Livro, ainda assim o uso do xerox corresponde a apenas 7% das maneiras de acesso aos livros, enquanto a compra de livros ainda é muito superior. Ou seja, o xerox não concorre e não prejudica as vendas.
E não se pode esquecer que a pasta do professor tende a ser cada vez mais virtual, além de ser descentralizada através da difusão dos pdfs entre os alunos, assim o controle será muito mais difícil. Não adianta a legislação nadar contra a correnteza dos avanços tecnológicos que vêm contribuir com o livre acesso público à informação.
Ou será preferível ter toda a comunidade de universitários do País, mentes consumidoras e produtoras de informação e conhecimento, fora da Lei ao invés de proporcionar informação de formas e valores acessíveis para todos?
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